Retrospectiva 2011 - Mês: Junho

Ex-BBB André Cowboy é morto com tiro na nuca


O ex-BBB André Luis Gusmão de Almeida, 37, conhecido como Caubói, foi morto a tiros na madrugada desta quarta-feira no sítio em que morava com a família, na cidade de Alumínio (79 km de São Paulo). Ninguém foi preso.

Velório e enterro do ex-BBB André Cowboy, na cidade de Alumínio (SP), morto com tiro na nuca em seu sítio
Velório e enterro do ex-BBB André Caubói, na cidade de Alumínio (SP), morto com tiro na nuca em seu sítio

Segundo a delegada Luciane Regina Toledo, titular da delegacia da cidade, a mulher de André afirmou que eles ouviram latidos dos cachorros, e que ele foi verificar a causa. Momentos depois, entretanto, ela ouviu um tiro e, como o marido não retornou, decidiu acionar a PM.
Os policiais foram ao local e encontraram André ferido com um tiro na nuca em uma casa anexa à residência principal, ainda no terreno da família. A vítima foi socorrida e encaminhada para o Hospital Regional de Sorocaba, mas não resistiu.
A delegada afirmou que ninguém viu nenhum suspeito, mas a família relatou o desaparecimento de uma televisão que ficava no cômodo onde André foi encontrado. A mulher do ex-BBB ainda deve ser ouvida formalmente, segundo a polícia.
André participou do "Big Brother" em 2009 e entrou na casa quando o programa já estava no ar. Foi colocado, junto com Maíra Cardi, em uma casa de vidro no jardim da casa. Acabou brigando com Maíra e outros participantes e foi logo eliminado. Maximiliano Porto, o Max, foi o vencedor do prêmio de R$ 1 milhão na edição de 2009.
Paulo Pampolin - 06.jun.10/Hype/Folhapress

























Ex-BBB André Cowboy é morto com tiro na nuca na cidade de Alumínio, no interior de São Paulo
Ex-BBB André Caubói é morto com tiro na nuca na cidade de Alumínio, no interior de São Paulo
Da Folha.com


Santos bate o Penãrol e é Tri na Libertadores


Neymar, Paulo Henrique Ganso e todos os santistas deste mundo podem gritar a plenos pulmões: tricampeão da Copa Libertadores. Com enorme autoridade, o Santos não tomou conhecimento do pentacampeão Peñarol, enfiou 2 a 1 em um Pacaembu abarrotado e reescreveu a história na noite desta quarta-feira. Uma história que foi reescrita sob a benção de Pelé, e que dá o título mais importante àqueles que são o futuro e também o presente do futebol brasileiro.
Jogadores do Santos comemoram gol de Neymar na final da Libertadores. Foto: Fernando Borges/TerraBicampeões paulistas, campeões da Copa do Brasil e, também, campeões da Copa Libertadores. Neymar e Ganso, que voltou de lesão para a grande final, já têm quatro títulos que poucos têm. Uma conquista que teve nomes fundamentais como o goleiro Rafael, o curinga Danilo, os ídolos Léo e Elano, o carrapato Adriano, os zagueiros Edu Dracena e Durval e o incansável Arouca. Uma conquista para todos os alvinegros da Vila Belmiro.
O Santos, que já sonha com um confronto com o Barcelona de Lionel Messi no Japão, pelo Mundial de Clubes, por ora celebra a sua terceira Copa Libertadores, e empata com o São Paulo no ranking de títulos continentais. História reescrita depois do bicampeonato de 1962 e 63, que teve protagonista Pelé. Presente no Pacaembu, o Rei do Futebol deu até volta olímpica e, das tribunas, vibrou como um dos 40 mil santistas que estiveram no Pacaembu.
Homem de gols em finais e em todos os jogos, Neymar não se absteve no primeiro título internacional com o Santos. Marcou o primeiro na decisão e foi seguido por Danilo, um coadjuvante de ouro para os santistas na Libertadores. Durval, um leão das finais, ainda assustou com um gol contra, mas o Peñarol foi bastante dominado, sobretudo no segundo tempo. Não foi páreo aos Meninos da Vila.
Essa história, que começou com a montagem de Dorival Júnior e o título da Copa do Brasil, continua graças a Muricy Ramalho. Depois de saída conturbada do Fluminense, o treinador reergueu o barco santista na Copa Libertadores. Organizou a defesa, fechou mais o meio-campo e tornou o Santos mais competitivo. Com a cara do próprio técnico, agora não apenas o mais vitorioso do País. Campeão paulista pelos santistas, e também da América do Sul.
Ganso retorna para dar seu toque à final da Libertadores
Para a finalíssima da Copa Libertadores nenhuma novidade foi maior que a presença de Paulo Henrique Ganso, recuperado depois de seis semanas de ausência por conta de uma lesão muscular na coxa direita. Com ele, Muricy Ramalho mudou bastante a estrutura da equipe que, há uma semana, segurou um empate sem gols diante do Peñarol em Montevidéu.
O Santos, que deixou América do México, Once Caldas e Cerro Porteño pelo caminho, foi a campo com novidades na defesa. O sistema havia tido Pará, Bruno Rodrigo e Alex Sandro em Montevidéu, mas acabou sendo modificado. Jonathan, ainda lesionado, foi o único desfalque santista.
Rafael seguiu no gol, com Danilo e Léo nas laterais e Edu Dracena e Durval no miolo de zaga. Adriano e Arouca compuseram a cabeça de área, com mais liberdade para o segundo chegar na frente. Elano, do meio para a direita e Ganso, mais centralizado, foram os armadores. Neymar, como sempre, buscou o lado esquerdo do ataque, completado por Zé Eduardo.
A escalação do Peñarol foi exatamente a mesma que enfrentou o Santos na primeira partida. Diego Aguirre preservou a formação que superou Internacional, Universidad Católica e também o Velez Sarsfield, com duas linhas de quatro bem definidas e uma proposta de futebol competitivo.
Sosa no gol, Alejandro González, Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez na defesa. O meio-campo teve Corujo e Mier abertos pelos flancos, com Freitas e Aguiar posicionados pela faixa central. Martinuccio e Olivera fecharam o ataque.
Primeiro tempo: mais 45 minutos sem gol
Se já não bastassem os 90 minutos em Montevidéu, a etapa inicial no Pacaembu também não teve gols. Muito disposto no início, o Santos ameaçou e passou a ideia de que poderia construir uma vantagem, o que não ocorreu até o intervalo. Aos poucos, o Peñarol reequilibrou a partida e causou alguma insegurança aos santistas com investidas rápidas sempre a partir dos pés de Martinuccio.
Em cima da equipe uruguaia, o Santos teve uma ótima chance já aos 3min. Elano cobrou falta pela direita e Durval, referência da bola aérea, subiu mais alto que a defesa e testou da entrada da pequena área. Bem posicionado, Sosa protegeu bem. Com o pé direito calibrado, Elano reapareceu aos 8min: de fora da área, soltou um foguete, bem defendido pelo goleiro do Peñarol.
Sem conseguir manter a intensidade do início da partida, o Santos foi concedendo espaços ao Peñarol, que demorou a criar uma chance clara, mas ainda assim equilibrou o jogo. Fiel perseguidor, Adriano descolou por um instante de Martinuccio. Esperto, o uruguaio invadiu a área pelo lado esquerdo e chutou perto da meta de Rafael. Já eram jogados 26 minutos.
Paulo Henrique Ganso, que já aparecia com os habituais belos passes, conseguiu uma enfiada perfeita para Neymar. Quando se preparava para entrar na área, ele foi seguro por Alejandro González. A falta, bem próxima da risca da grande área, foi bem batida por Elano. O goleiro Sosa, mais uma vez, colocou para fora. Aos 33min, Ganso de novo: bonito passe para Zé Eduardo, que acertou a rede, mas pelo lado de fora.
Já perto do intervalo, o Santos criou sua melhor ocasião. Zé Eduardo, na raça, avançou até a área com a bola dominada, dividiu, e acabou servindo Léo. Livre, ele se afobou e chutou com a direita rente à trave do Peñarol. Já nos acréscimos, Durval voltou a ameaçar na bola aérea, e Sosa sempre bem posicionado segurou.
Nervoso, o Santos foi para o intervalo ciente de que precisaria de ideias novas para o segundo tempo. E Neymar, novamente, levou cartão amarelo. Em dividida, ele tirou de campo o lateral González, seu marcador, que também tinha amarelo. Assim, na etapa final, precisaria enfrentar Albín, jovem e descansado.
Segundo tempo: o Santos é tricampeão
Atitude de campeão é o que Arouca mostrou na volta do intervalo. Incendiado, o volante santista comandou o excelente reinício de jogo do Santos. Depois de 270 minutos, enfim, saiu o primeiro gol da final da Copa Libertadores. Não poderia ser de outro pé, senão o de Neymar.
No primeiro minuto do segundo tempo, Arouca avançou desde a intermediária ofensiva, encontrou uma brecha na defesa e, desequilibrado, encontrou Neymar. Não precisava ser outro: com espaço curto, o camisa 11 decidiu rápido. Perfeito. Enfiou o pé direito na bola, firme, e estufou as redes do gol defendido por Sosa. O Santos passou a sentir o gostinho do título.
Com vantagem, a equipe de Muricy Ramalho encontrou espaços para ampliar, e por muito pouco não o fez rápido. Com 3min, Arouca puxou um contragolpe fulminante, e Zé Eduardo disparou pela esquerda com muito liberdade. Em vez do passe, ele preferiu o drible, e acabou desarmado. Neymar, com 7min, pedalou para cima de Albín, irritado, e arriscou de fora da área. A bola passou sobre o gol.
Toda grande história precisa de um coadjuvante perfeito: a do tricampeonato santista é Danilo. Homem do gol fundamental em Assunção, contra o Cerro Porteño. Homem também de gol em final da Copa Libertadores. Senhor da decisão, o Santos chegou ao segundo graças a Danilo. Lateral direito, depois de muitos jogos pelo meio, ele partiu pelo flanco, passou pela marcação e chutou de esquerda, no mesmo canto onde Neymar abriu o marcador.
O Pacaembu tinha ambiente de conquista já desenhado, mas a história da final ainda pregaria um drama ao Santos. Em bola cruzada por Estoyanoff, Durval se antecipou e, muito mal, colocou contra as próprias redes. Era a esperança em que o competitivo Peñarol precisava para se agarrar, mas insuficiente: com raça, o Santos conservou o placar de 2 a 1 e comemorou como campeão.
Santos 2 x 1 Peñarol
Gols
Santos: Neymar, a 1min, Danilo, aos 22min do segundo tempo
Peñarol: Durval (contra), aos 34min do segundo tempo
Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano e Arouca; Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Zé Eduardo e Neymar
Treinador: Muricy Ramalho
Peñarol: Sosa; Alejandro González (Albín) (Estoyanoff), Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Freitas, Aguiar e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera
Treinador: Diego Aguirre
Cartões amarelos
Santos: Neymar, Zé Eduardo
Peñarol: Alejandro González, Corujo
Árbitro
Sergio Pezzotta (Argentina)
Público pagante e renda
37984 pagantes / R$ 4.266.670,00
Local
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Do Terra

Ex-Jogador Edmundo é preso 15 anos após acidente
O ex-jogador de futebol Edmundo pode ser preso a qualquer momento. O mandado de prisão saiu 15 anos depois de Edmundo se envolver em um acidente de carro em que três pessoas morreram.
Segundo a polícia, Edmundo está foragido. Equipes estão nas ruas em busca dele apesar de nem mesmo o advogado do ex-jogador confirmar se ele está no Rio de Janeiro.
A Justiça expediu um mandado de prisão contra Edmundo na terça-feira à noite, por um crime que aconteceu há 15 anos. O ex-jogador se envolveu em um acidente de carro em que três pessoas morreram.

Edmundo foi condenado a quatro anos e meio em regime semi-aberto por homicídio culposo e lesão corporal, mas nunca cumpriu pena.
Segundo a vara de execuções penais, o caso não foi prescrito e a sentença deve ser executada imediatamente. O advogado de defesa de Edmundo disse que vai entrar com pedido de habeas-corpus.
Do Jornal Hoje

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